O primeiro contato foi com Mauro Beting, advogado e jornalista, que desde 1990 dedica-se exclusivamente ao jornalismo esportivo. Paixão e equilíbrio são as armas para o bom relacionamento no meio futebolístico. Hoje Mauro tem mais de dez empregos, atua no rádio, na tv, internet e impresso. O segredo para tanto prestígio? O respeito.
André Kfouri afirmou que com certeza seu sobrenome ajudou a conseguir o primeiro emprego, mas se orgulha em falar que deu os primeiros passos rumo ao sonho de ser repórter de esportes em TV sozinho. A chance foi única e ele soube abraçar. Começou como rádio escuta na Jovem
Pan, passou para a equipe de esportes e no seu segundo ano na emissora já cobriu a primeira copa do mundo com apenas 20 anos. Em 95 passou a integrar o time da então iniciante ESPN Brasil, a convite do amigo José Trajano. Hoje já tem quatro olimpíadas nas costas, duas copas do mundo e um Super Bowl, além de grande coberturas do tênis, vôlei e basquete. André tem histórias incríveis, como a dos 100m com barreiras feminino das Olimpíadas de Pequim, onde teve que torcer para que uma das jamaicanas chegasse em primeiro para que o texto produzido por ele dese certo, e deu. Três delas foram as primeiras. Contou várias passagens que precisou prever o fato para que seu texto desse certo e afirmou "nada pode prejudicar o talento de alguém".Após o almoço foi a vez de Antero Greco, editor de esportes do jornal O Estado de São Paulo, acompanha copas do mundo desde 1978 e aliviou muita gente quando disse "dá para viver do jornalismo". Como? Com limites, sendo cordial, porém com profissionalismo. Inovando, furando esquemas oficiais, tratando com respeito e sem medo, com postura correta, honesta e corajosa. É preciso ter o que mostrar no dia seguinte, se deu algo errado? Não interessa, o leitor quer novidade, fato inédito, então, não tem pauta difícil, difícil é voltar sem notícia. Sorte é necessária, persistência também, fontes dignas e fidelidade a elas, fontes invisíveis e o mais importante... LER, LER, LER, LER e LER. Bela aula de competência.
O fechamento do dia foi espetacular, quando se falava em Paulo Vinícius Coelho me vinha na cabeça um andróide, sem juntas e com uma memória escandalosa que me causava uma inveja
Um comentário:
Cara, que experiência! Como vc mesmo disse, poucos têm esta oportunidade!
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