

Domingo,
Fim da semana
Finalzinho de tarde.
Quando vejo a bandeira enrolada
Atirada displicente no canto da sala
É que sou atacado pela saudade.
A camisa abarrotada no armário
Não terá motivo algum
Para ser exposta na segunda.
Ecoará apenas o silêncio
No papo imaculado
Na mesa empoeirada do boteco.
De longo vejo o gigante
Vazio;
Em completo e assustador sossego.
Ele está triste, maltratado
Incapaz se receber
Os seus mais ilustres amigos e convidados.
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